Cançao dos Abraços
São dois braços
são dois braços
servem p'ra dar um abraço
Assim como quatro braços
servem p'ra dar dois abraços
e assim por aí fora
até quando for a hora
serão tantos os abraços
que não vão chegar os braços
serão tantos os abraços
que não vão chegar os braços
p'rós abraços
Sao Dias que Passam
São dias que passam
são horas que vão
são lábios que cantam
são mãos que se dão
e deixam saudades
de não ser assim
toda a vida de agora
É tempo, é tempo
de aprender a ser
subindo por dentro
e sempre a crescer
pisando caminhos
esquecendo talvez
o deserto de ontem sozinho
Tudo quanto penso
tudo quanto sou
é grande, é imenso
é tudo o que dou
e ao dá-lo recebo
e fico maior
do que sou quando me nego
Criança era outro
cresci, esqueci
a aposta da vida
ganhei e perdi
o risco me trouxe
até ao que sou
nunca basta a vida que foi
Dia 1 de Dezembro, Sábado de 2007, a escola secundária que frequentava, o Dona Maria, tomou a iniciativa de realizar uma festa ao qual chamaram "Regressar com Alegria", tudo para trazer de volta alunos e professores que tenham passado por aquela escola e que por terem acabado a sua caminhada seguiram caminho para outros lados. Esta reunião amiga teve inicio logo pela manhã, na Igreja de S.José, onde se realizou a missa em memória de alguns dos professores que já nao se encontram por cá.
A porta estavamos nós, onde eu também me incluia, um grupo de alunos amigos que se juntou a este abraço fraterno com o maior carinho.
Estavamos todos nervosos, não apenas porque seria uma performance preparada com pouco tempo, em altura de trabalhos, aulas, testes, mas ainda assim esforçamo-nos, porque iriamos fazer o coro durante a missa, mas também porque era uma festa que nos tocava a todos nós. Eramos uma família ali.
Cantámos várias musicas ao longo de toda a missa, o célebre Hallelujah, estas duas que aqui vos mostro em cima, e mais umas quantas que ficaram no ouvido de qualquer um que se encontrava ali. Motivo de orgulho para mim claro, para os meus pais e para a minha avó, que sempre me acompanham nestas pequenas grandes coisas, foi ter cantado o Avé Maria de Schubert. Fiquei impressionada quando no fim, o meu pai me aparece de olhos vermelhos, lagrimas lavadas, todos com um grande sorriso.
De seguida fomos para a escola onde tivemos um almoço bastante agradável, nao sem antes entoarmos uns quantos temas enquanto aguardávamos que nos chamassem. O Pedro com a viola, e que saudades tenho dele, foi para o Porto com a namorada e a irma que sao gémeas, seguiu a sua vida e guardo aqui no coraçao um grande cantinho para ele, e nós cantávamos, alegres por nos termos juntado, por sabermos que ali estava um pedacinho do coraçao de cada um.
E com a mesma devoçao, carinho e amizade vou carregando nas letras do teclado com uma delicadeza quase que ingenua.
E com grande saudade, mas feliz recordo este momento e o partilho com voces caros leitores.
Um beijo amigo
Papoila
São dois braços
são dois braços
servem p'ra dar um abraço
Assim como quatro braços
servem p'ra dar dois abraços
e assim por aí fora
até quando for a hora
serão tantos os abraços
que não vão chegar os braços
serão tantos os abraços
que não vão chegar os braços
p'rós abraços
Sao Dias que Passam
São dias que passam
são horas que vão
são lábios que cantam
são mãos que se dão
e deixam saudades
de não ser assim
toda a vida de agora
É tempo, é tempo
de aprender a ser
subindo por dentro
e sempre a crescer
pisando caminhos
esquecendo talvez
o deserto de ontem sozinho
Tudo quanto penso
tudo quanto sou
é grande, é imenso
é tudo o que dou
e ao dá-lo recebo
e fico maior
do que sou quando me nego
Criança era outro
cresci, esqueci
a aposta da vida
ganhei e perdi
o risco me trouxe
até ao que sou
nunca basta a vida que foi
Dia 1 de Dezembro, Sábado de 2007, a escola secundária que frequentava, o Dona Maria, tomou a iniciativa de realizar uma festa ao qual chamaram "Regressar com Alegria", tudo para trazer de volta alunos e professores que tenham passado por aquela escola e que por terem acabado a sua caminhada seguiram caminho para outros lados. Esta reunião amiga teve inicio logo pela manhã, na Igreja de S.José, onde se realizou a missa em memória de alguns dos professores que já nao se encontram por cá.
A porta estavamos nós, onde eu também me incluia, um grupo de alunos amigos que se juntou a este abraço fraterno com o maior carinho.
Estavamos todos nervosos, não apenas porque seria uma performance preparada com pouco tempo, em altura de trabalhos, aulas, testes, mas ainda assim esforçamo-nos, porque iriamos fazer o coro durante a missa, mas também porque era uma festa que nos tocava a todos nós. Eramos uma família ali.
Cantámos várias musicas ao longo de toda a missa, o célebre Hallelujah, estas duas que aqui vos mostro em cima, e mais umas quantas que ficaram no ouvido de qualquer um que se encontrava ali. Motivo de orgulho para mim claro, para os meus pais e para a minha avó, que sempre me acompanham nestas pequenas grandes coisas, foi ter cantado o Avé Maria de Schubert. Fiquei impressionada quando no fim, o meu pai me aparece de olhos vermelhos, lagrimas lavadas, todos com um grande sorriso.
De seguida fomos para a escola onde tivemos um almoço bastante agradável, nao sem antes entoarmos uns quantos temas enquanto aguardávamos que nos chamassem. O Pedro com a viola, e que saudades tenho dele, foi para o Porto com a namorada e a irma que sao gémeas, seguiu a sua vida e guardo aqui no coraçao um grande cantinho para ele, e nós cantávamos, alegres por nos termos juntado, por sabermos que ali estava um pedacinho do coraçao de cada um.
E com a mesma devoçao, carinho e amizade vou carregando nas letras do teclado com uma delicadeza quase que ingenua.
E com grande saudade, mas feliz recordo este momento e o partilho com voces caros leitores.
Um beijo amigo
Papoila
A menina nem pense que se escapa de cantar para mim...dê lá por onde der, a Avé Maria de Shubert... é que eu tenho algumas coisas do passado gravadas na alma, para ouvir quando puder, não me esqueci, e assim, basta que saiba onde é, se é aqui ou ali, e podendo, eu vou lá ter só para te ouvir e te abraçar... Imagino o teu pai, feliz, feliz por a sua sementinha cantar tão bem... que alegria pois...beijinho da laura..
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